
O Famoso Teto Da Sala (1ª parte)

Para vos contar o que se passou com o teto da minha sala vou ter que introduzir um novo funcionário do Luís Marinho. Este tem com nome de Martelo Sorna (nome fictício). Martelo de origem brasileira é aquele funcionário que garante que vem resolver o meu problema do teto.
Mas vamos começar pelo princípio, o barramento do pladur do teto da sala foi iniciado pelo Vem-Vai e passado à lixa pelo Vandame-Lee com a famosa “girafa”. Como já foi contado o trabalho estava medíocre, mas mesmo assim o Vem-Vai pintou-o, creio que foi na esperança de esconder as imperfeições. Mas não escondeu, bem pelo contrário, expôs todas as imperfeições. Passou algum tempo e tive que avançar para a colocação do chão e rodapé em toda a casa que não foi feito pelo Luís Marinho pelo receio de como costume o trabalho não ficar bem à primeira.
Eis que chega o Martelo Sorna para resolver todos os males do teto que o Vem-Vai cá deixou. A primeira conversa que tenho com o Martelo Sorna faz-me acreditar que entende do assunto de barrar e pintar paredes. Tanto assim que aproveita para contar que vem de outra obra onde fizeram um trabalho pior ainda que o meu teto e ele teve lá umas semanas a corrigir. Demonstrou desde cedo desagrado pelo trabalho de barrar porque tinha um problema no ombro e no pulso e também não era suficientemente pago para executar aquelas tarefas porque ele afinal era apenas pintor. Em questões de saúde não sou médico e as questões salariais remeti para Luís Marinho. Notei que na ideia dele o trabalho não se podia fazer depressa, não preocupei, queria que ficasse bem-feito e também porque eu já havia informado que não iria pagar o trabalho pela segunda vez. Mas claro que isto está englobado na dita “estimativa”, é para isto que ela serve.
Foi tido um cuidado extremo com o chão da casa como as fotos abaixo podem demonstrar. O papel de isolamento apareceu aos bocadinhos, o aspirador nunca apareceu. Eu ofereci o meu porque estava a fazer-me impressão tanto pó no chão mal isolado.
Quando vamos analisar as restantes paredes da casa, verificamos que o trabalho de pladur era de péssima qualidade e teria de ser todo refeito. Para mal dos meus pecados a história não acaba aqui, vamos deixar para outro episódio.