
A Estimativa

Tudo começa com um orçamento, mas aqui em casa foi diferente. Foram definidos os principais objetivos da obra, bem como todas as áreas a intervir, tendo-me sido sugerida uma estimativa de custos em vez de um orçamento normal e completo. O argumento é que, para além da falta de tempo, existiam algumas variáveis que não estavam definidas e que poderiam alterar o orçamento. Após longas conversas, acabámos por aceitar esta forma de trabalhar, com a condição de me ser facultado um controlo de custos da obra quinzenalmente. A decisão de aceitar esta proposta assentou no voto de confiança que pretendíamos que fosse o pilar de toda a obra. O Luís Marinho foi-nos recomendado por uma pessoa amiga, que o descreveu como uma pessoa séria. Os dias foram passando e começou a tornar-se visível a falta de palavra do construtor e o referido “controlo de custos” nunca mais aparecia. Perguntei-lhe por diversas vezes, mas a desculpa era sempre a mesma: falta de tempo. Isto durou por algum tempo, até que me levou a tomar a atitude que irei descrever mais à frente.
No decorrer da obra, por minha solicitação, foram efetuadas melhorias no logradouro e nos muros da moradia. No início, ficou definido que as contas destas intervenções seriam separadas da reabilitação da casa e que o trabalho seria pago à hora, sendo os materiais pagos por mim no início. No decorrer da obra, por minha solicitação, foram efetuadas melhorias no logradouro e nos muros da moradia. No início, ficou definido que as contas destas intervenções seriam separadas da reabilitação da casa e que o trabalho seria pago à hora, sendo os materiais pagos por mim no início. Para esta intervenção feita no exterior, o Luís Marinho já tinha tempo para fazer contas e apresentou semanalmente o resumo das quantias que eu tinha para pagar. É impressionante a dualidade de critérios.
Não foi por falta de pedir rigor nas contas da obra
